Faz cerca de 1 mês, estava navegando pelo Twitter quando uma das pessoas a quem sigo fez um questionamento ao @SenadorArthur sobre seu filho, Dep. Estadual Arthur Bisneto. Meio contrariado o senador não foi muito, digamos, amável em suas respostas, talvez por interpretar a pergunta como uma insinuação.
Vendo aquilo, fiz coro ao meu follower nas perguntas, além de pedir a Arthur que fizesse uma sugestão ao seu filho de criar uma conta no site para responder diretamente às perguntas de eleitores. Perguntas feitas, promessa de que o pedido seria atendido, hora de sair para o trabalho.
Pois bem. Minha colega de trabalho, que me segue no microblog, acompanhou a toda discussão (no bom sentido) e, quando cheguei para trabalhar me vi sendo alvo das críticas e chacotas por estar batendo boca, “olha só com quem – SENADOR AR-THUR-NE-TO!”, assim mesmo, com todo o destaque e deboche.
Passado o choque inicial, e já meio puto (o que fiz demais em alimentar uma curiosidade sobre o destino do NOSSO dinheiro?) ainda tive de ouvir aos outros que escutavam nossa interlocutora concordarem e me perguntarem “o que eu tenho a ver com o que faz o Dep. Bisneto”, além de mais comentários condizentes com o comprometimento social de minha colega narradora de fights twítticos. Coisas do tipo “tô nem aí pra política, deixa eles lá e eu aqui que é melhor”, apenas pra ficar na mais brilhante. Os demais não se voltaram contra minha atitude. Mas também não falaram nada. Ficaram omissos. Omissos, como vemos a grande massa, que ladra, mas nunca morde, os políticos que tanto “não fazem” por ela. A massa que só lembra de cobrar atitudes de seus governantes quando estes, a cada 2 anos, aparecem em seus bairros – agora “comunidades” - fazer seu tradicional corpo-a-corpo-enche-linguiça de cada eleição.
Depois estaremos lá, reclamando que o ônibus lota e prega, que o filho não tá estudando, e tudo o que a gente já sabe. Mas só até sexta, porque no sábado a prefeitura faz festa no Sambódromo e domingo o governo agita a Ponta Negra.
Que políticos em sua maioria esquecem do povo ao longo dos mandatos para lembrar apenas em ano de campanha, já é sabido. Mas duvido que a recíproca não seja a mais verdadeira possível.
Raphael Sampaio
É muito comum encontrar esse tipo de pessoa, as que não ligam pra política mas sempre reclamam do trânsito, da segurança, da saúde. As pessoas não tem noção do poder que tem, do quanto pode ajudar a melhorar essas coisas.
ResponderExcluirNão é necessário ir pras ruas, fazer piquete, pintar a cara ou bloquear ruas. Uma simples consulta a vida do político que está votando já ajudaria muito.
Vamos em frente, sei que isso é utopia, mas faço a minha parte.
Abração e parabéns pelo blog.
Silvio S Silva
kkkkkkkkkkk
ResponderExcluirISSO NÃO E MAIS NOVIDADE MESMO..."SOMOS" SEMPRE ENGANADOS COM PROMESSAS INTERMINAVÉIS, INFINDÁVEIS, QUE DIZEM Q SEREMOS FELIZES PARA SEMPRE.
OS POLÍTICOS SEMPRE FALAM SUAS BESTEIRAS, MAIS NA ÉPOCA DAS ELEÇÕES SEMPRE FALAM AQUILO QUE O POVO QUER OUVIR...E ELES CLARAM SEMPRE HUMILDES EM ATENDER A TODOS KKKKK...
Sao nessas horas que devemos pensar em quem votar,pois infelizmente e a unica arma que temos para combater os "sinceros,amigos do povo enfim todo aquele bla-bla-bla-...que eles desenham nas eleicoes,mas que depois de serem eleitos,as chacotas com o povo em suas mansoes e em suas viagens internacionais permanecem...e mas facil ganhar dinheiro se elegendo com algum status da politica,do que passar 4 anos em uma faculdade para se formar em algo e passar a ganhar uma fracao do que eles ganham...
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